Verso Monte Azul
Autora: Ute Craemer
42 páginas
1ª edição, 2013
Para falar sobre o livro Verso Monte Azul, é importante começar pela capa — uma pintura em aquarela feita por Ute Craemer. Nela, vemos a representação de um grande sol que ilumina algumas casas simples. A paisagem, no entanto, é vista de longe e tem uma atmosfera que apenas sugere essa interpretação, nada está muito claro. A sensação é a de um sonho ou uma representação espiritual. As cores principais são o vermelho, o amarelo e o azul. A pintura é também um convite à interpretação do leitor. Outras pessoas podem enxergar diferentes elementos na pintura e chegar a conclusões diferentes.
O livro começa assim:
"Possa a oração para os seres humanos
ligados à Associação Comunitária Monte Azul
ser ouvida em espírito"
O verso é uma forma que os colaboradores encontraram para se conectar com o outro plano e entre si mesmos. Aqui, assim como na ilustração que serve de capa ao livro, também existe um convite à reflexão que pode levar a caminhos diferentes. Cada colaborador se conecta com suas crenças e visões pessoais, mas compartilham esse sentimento de conexão com os presentes. A conexão com a fé e o sagrado passa pela liberdade do espírito.
Alguns versos depois, a autora continua assim:
"Que sempre mantenhamos
os nossos pés bem firmes
no chão da realidade do mundo"
Assim como um chamado espiritual, o verso é também uma forma de lembrar aos colaboradores, todos os dias, do porquê estão reunidos em um objetivo comum. Fixando os pés no chão da realidade do mundo, é possível se voltar para o que realmente importa, sem deixar de lado a conexão espiritual.
A estrofe termina com os seguintes versos:
"(…) transformar as forças destruidoras,
Em nós e nos outros,
Em forças criativas sanantes."
No chamado, as pessoas são lembradas de que têm em si o maniqueísmo do bem e do mal. Ao aceitar essa dualidade, o convite é o de se fazer prevalecer a luz sobre a sombra. Esse tema, aliás, é tratado em outro texto no mesmo livro, algumas páginas adiante. Nesse texto, Ute fala sobre o filósofo Mani, que viveu no século 3 depois de Cristo e foi lido por Rudolf Steiner como alguém que pensou uma correlação entre todas as religiões. A importância do maniqueísmo para a Antroposofia é discutida por Ute, que fala também sobre seu próprio interesse pelas luzes e sombras presentes no mundo.
O livro, então, é uma forma de divulgar o verso criado por Ute Craemer, com reflexões sobre o que a motivou para esta realização. Sobre esse motivo, há também um texto que trata do momento em que foi escrito. Ute nos conta que, no início dos anos 2000, sofreu um assalto e, por isso, teve que deixar o Brasil por quase um ano. Nesse momento em que esteve afastada, refletiu muito sobre o que motiva o trabalho social, criando os textos que compõe o Verso Monte Azul.
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