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52 páginas
Costumávamos ver na morte um fenômeno repentino e súbito, raras vezes previsível. O nascimento, porém, considerávamos avaliável em todos os seus pormenores, desde o encontro dos pais até o aparecimento da criança na Terra. Sabemos que se trata de um processo.
Mas na realidade, a morte também é um processo. Só que não o podemos acompanhar com percebimentos diretos. O instante em que as funções vitais do corpo cessam significa a passagem da alma para uma outra forma de existência, em que ela agora se enquadra e adapta da mesma maneira que a criança se adapta à vida terrena. "Quando nasce um homem, morre um espírito. Quando um ser humano morre, nasce um espírito", como disse Novalis.
A morte nos acompanha desde o nascimento na figura do seu irmão menor, o sono. No sono, uma parte do nosso ser se "desliga"; cessam os sinais da consciência normal. As faculdades de pensar, sentir e querer juntas com o centro da nossa pessoa, o EU, se retiram, afrouxam os laços que, no estado de vigília, as unem ao corpo e suas funções vitais. Na morte, a sepração é definitiva, irreversível. O corpo material se reintegra nas leis físicas que regem os fenômenos materiais. A alma, porém, fica por aproximadamente três dias ainda unida a forças vitais terrestres que durante toda a vida compenetravam o corpo, plamando e modelando nele infatigavelmente até que também essas forças se depreendem e se reúnem ao grande reservatório vital da terra. Então, a alma se levanta aos mundos espirituais, prosseguindo, passo a passo, no processo da sua integração para viver, finalmente, como espírito entre os espíritos.
Quando nasce uma criança, tomamos todo o cuidado possível para acompanhar o processo com as nossas solicitudades. Da mesma maneira devemos acompanhar a morte não somente na comoção e tristeza, mas no respeito que corresponde ao acontecimento solene, circundando o moribundo ou falecido com uma atmosfera de dignidade.